terça-feira, 11 de maio de 2010

Alguns testemunhos dos participantes nos Grupos de Familiares e Cuidadores e no das Crianças... III

“Na altura, ficámos muito assustados, falámos com o médico que nos explicou em linhas gerais o que era a doença. Para nós a explicação clínica não foi suficiente, e procurámos junto da EPI se nos poderiam de alguma forma ajudar a lidar com a epilepsia, foi quando nos informaram da existência do grupo de familiares, aderimos de imediato. Também as crianças têm um grupo idêntico, á sua medida, que quanto a mim tem sido bastante benéfico para a Carolina, com jogos e actividades de interesse dos mais pequenos vão aprendendo o que é a doença e a falar sobre o assunto com normalidade. Para a Carolina sofrer de epilepsia é “o mesmo que ter colesterol” e também aprendeu que “posso fazer tudo como as outras crianças”. Para nós é tentar viver calmamente e encarar a doença de uma forma natural e permitir que esta interfira o mínimo no nosso quotidiano. Não vou negar que ainda temos alguma ansiedade mas se não frequentássemos este grupo estaríamos num elevado estado de ansiedade com todas as consequências negativas daí resultantes. “Pais da Carolina, Grupo psico-educativo de familiares e Grupo de Promoção de Adesão Terapêutica para crianças

“Tem sido um espaço de reflexão e partilha de experiências e conhecimento. Essa partilha foi também transposta para o seio familiar revigorando as nossas conversas em torno do assunto. O grupo de crianças também tem sido positivo para a minha filha. A informação tem sido transmitida “a brincar” com uma grande variedade de actividades.” Sofia, Grupo psico-educativo de familiares

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