quarta-feira, 12 de maio de 2010

Testemunhos do Grupo de Competências Sociais - EPI Porto

“Com o curso fiquei mais espontânea, aberta.” C.

“A participação no curso permitiu-me saber mais sobre as Competências Sociais usadas no dia-a-dia.” D.

“Ajudou-me a pensar melhor sobre os meus comportamentos em certas situações.” C.

“Ao participar neste Curso de Competências Sociais tive a oportunidade de conhecer melhor estes aspectos e conhecer-me um pouco mais.” J.

“A minha participação no curso permitiu que tivesse uma melhor perspectiva das maneiras de agir em sociedade, em grupo e comigo próprio.” C.

”Aprendi estratégias para melhorar as minhas relações com a sociedade, desenvolvendo-as de forma positiva.” A.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Alguns testemunhos dos participantes nos Grupos de Familiares e Cuidadores e no das Crianças... III

“Na altura, ficámos muito assustados, falámos com o médico que nos explicou em linhas gerais o que era a doença. Para nós a explicação clínica não foi suficiente, e procurámos junto da EPI se nos poderiam de alguma forma ajudar a lidar com a epilepsia, foi quando nos informaram da existência do grupo de familiares, aderimos de imediato. Também as crianças têm um grupo idêntico, á sua medida, que quanto a mim tem sido bastante benéfico para a Carolina, com jogos e actividades de interesse dos mais pequenos vão aprendendo o que é a doença e a falar sobre o assunto com normalidade. Para a Carolina sofrer de epilepsia é “o mesmo que ter colesterol” e também aprendeu que “posso fazer tudo como as outras crianças”. Para nós é tentar viver calmamente e encarar a doença de uma forma natural e permitir que esta interfira o mínimo no nosso quotidiano. Não vou negar que ainda temos alguma ansiedade mas se não frequentássemos este grupo estaríamos num elevado estado de ansiedade com todas as consequências negativas daí resultantes. “Pais da Carolina, Grupo psico-educativo de familiares e Grupo de Promoção de Adesão Terapêutica para crianças

“Tem sido um espaço de reflexão e partilha de experiências e conhecimento. Essa partilha foi também transposta para o seio familiar revigorando as nossas conversas em torno do assunto. O grupo de crianças também tem sido positivo para a minha filha. A informação tem sido transmitida “a brincar” com uma grande variedade de actividades.” Sofia, Grupo psico-educativo de familiares

Alguns testemunhos dos participantes nos Grupos de Familiares e Cuidadores e no das Crianças... II

“Foi um alívio conhecer outros pais que, tal como eu, precisam de partilhar emoções, dúvidas e preocupações. Todos os sábados, ao chegar à EPI, a sensação era estranha, algo do género: “cheguei a casa, aqui todos me conhecem e sabem o que sinto, aqui todos sabem que tenho medo.", Rosário, mãe de criança com epilepsia, Grupo psico-educativo de familiares

“ Gostei de fazer novos amigos e de lhes falar sobre as minhas crises. Senti-me melhor quando falei com os meus amigos sobre a epilepsia. Adorei ir ao Museu e a 1ª sessão porque jogamos bowling, Miguel, 9 anos, Grupo de Promoção de Adesão Terapêutica para crianças

Alguns testemunhos dos participantes nos Grupos de Familiares e Cuidadores e no das Crianças... I

“Após a “maratona” hospitalar e médica encontrámos uma espécie de porto de abrigo com pessoas que usam a mesma linguagem que nós e que percebem exactamente do que estamos a falar…uma bênção para nós e para o Vasco que pôde reconhecer nos outros meninos do seu grupo de apoio na EPI, amigos com as mesmas semelhanças e as mesmas diferenças…” Hoje em dia o Vasco, por exemplo, nunca falha o lembrar dos medicamentos, o que acaba por ser mais importante ainda pelo facto dele se achar mais responsável por si próprio, mais autónomo. Conseguiu adquirir maior controlo da sua atenção e concentração e ganhou em auto-confiança, desinibição e clareza de discurso. Pela sua tenra idade (é o mais novo do grupo) tem alguma dificuldade, por vezes, em explicar algumas das coisas que aprendeu ao pormenor mas acha que foi “tudo muito importante” e gosta verdadeiramente de estar com os “amigos da epilepsia” como lhes chama. Na EPI partilha-se! (…) a entreajuda nos momentos mais difíceis e a resposta àquela pergunta que queríamos fazer e não sabíamos a quem. Obrigada à EPI por nos dar a oportunidade de ouvir e sermos ouvidos. “Pais do Vasco, Grupo psico-educativo de familiares e Grupo de Promoção de Adesão Terapêutica para crianças

Grupos Psico - Educativos para familiares e cuidadores de pessoas com epilepsia

Compreender a doença é hoje um dos maiores desafios que tanto a família como a pessoa com Epilepsia tem de superar. Na ocorrência das crises epilépticas existe muita ansiedade, medo, confusão e por vezes, sentimentos de impotência devido à falta de informação sobre a doença e o que fazer de modo a responder às reais necessidades da pessoa com Epilepsia.
Assim, é fundamental informar e orientar tanto a pessoa com Epilepsia como os seus familiares e amigos sobre os aspectos médicos, psicológicos e sociais e os serviços de apoio disponíveis.

A EPI proporciona através destes grupos, a possibilidade das pessoas conviverem com outras que estão a viver a mesma situação permitindo um efeito normalizador da doença, a partilha de estratégias para lidar no dia-a-dia, procedimentos de segurança, a expressão de sentimentos pouco conhecidos pela família e uma maior promoção da aceitação pessoal.

Nesta partilha em grupo também se aprende a comunicar sobre a doença e a explicá-la em vários contextos (família, grupo de amigos, colegas de trabalho, etc.), a ter um papel mais activo na defesa dos seus direitos numa troca recíproca de apoio.

Fonte: Sofia Neves, Psicóloga Clínica, EPI Lisboa.